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ACERVO - MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS

Ficha descritiva: ANTONIO FERREIRA PINTO
 

Nome: ANTONIO FERREIRA PINTO

Pai: Manoel Ferreira Pinto

Mãe: Leopoldina Maria de Jesus

Idade quando desaparecido: 42 anos

Dôssie
323/96
Procedimento administrativo CEMDP
00005.201780/2016-39
Nome
ANTONIO FERREIRA PINTO
Data de Nascimento
16/07/1932
Municipio de Nascimento
Lagoa dos Gatos (PE)
Codinome(s)
Antônio Alfaiate, José Antônio Botelho
Status
Desaparecido
Biografia

 

Conhecido no Araguaia como Antônio Alfaiate, era pernambucano de Lagoa dos Gatos. Viveu na Baixada Fluminense, onde trabalhava como alfaiate, tornando-se dirigente do Sindicato dos Alfaiates do Estado da Guanabara. Participou dos movimentos populares pré-1964 em Duque de Caxias (RJ), contra a sonegação especulativa de gêneros alimentícios, incluindo ocupação de supermercados e açougues onde os produtos estavam sendo escondidos para alcançar maiores preços.

Militante do PCdoB, foi viver na localidade de Metade, no Araguaia, em 1970. Era franzino, de gênio alegre e gostava de cantar e dançar músicas nordestinas. Pertencia ao Destacamento A. Seu nome não consta do Anexo da Lei nº 9.140/95 porque só era conhecido pelo apelido ”Antônio Alfaiate”. O requerimento de seus familiares foi aprovado na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos em agosto de 1996, primeiro ano de funcionamento desse colegiado.

Antônio Felix da Silva, o mesmo morador que prestou depoimento aos procuradores do Ministério Público Federal, deu informações como Alfaiate foi preso: “em abril de 1974, poucos militares ainda andavam na mata; que os militares achavam que apenas três ou quatro guerrilheiros ainda estavam vivos; que os militares pousaram em uma clareira perto de sua casa e foram a pé até a casa de Manezinho das Duas e se esconderam em um bananal próximo da casa; que no dia seguinte, pela manhã, o declarante foi até a casa do Manezinho das Duas, conforme determinação dos militares; que lá chegando, por volta das 7 horas da manhã, do dia 21/04/1974, o declarante viu Antônio, Valdir e Beto sentados em um banco na sala da casa, com os pulsos amarrados para trás com uma corda fina, parecendo ser de nylon; que o declarante viu um militar se comunicando pelo rádio; que, por volta das 9 horas da manhã, chegou o helicóptero que levou os militares e os três prisioneiros1.

 

Local de morte/desaparecimento
.
Data do Recolhimento da documentação física para o Arquivo Nacional
06/08/2009
Referências

 

Biografia

1 Brasil. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Direito à Memória e à Verdade: Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos - Brasília : Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2007. p. 218-9.

Descrição (resumo do procedimento administrativo)
 

Procedimento administrativo de busca, localização e identificação dos restos mortais


Processo: 00005.201780/2016-39
Os familiares poderão solicitar acesso aos detalhes do procedimento através do e-mail desaparecidospoliticos@sdh.gov.br ou pelo telefone (61) 2027 3484.


Data da publicação no DOU
29/08/1996
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