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ACERVO - MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS

Ficha descritiva: ANTÔNIO CARLOS MONTEIRO TEIXEIRA
 
ANTÔNIO CARLOS MONTEIRO TEIXEIRA

Nome: ANTÔNIO CARLOS MONTEIRO TEIXEIRA

Pai: Gerson da Silva Teixeira

Mãe: Luiza Monteiro Teixeira

Idade quando desaparecido:

Dôssie
057/96
Procedimento administrativo CEMDP
00005.201483/2016-93
Nome
ANTÔNIO CARLOS MONTEIRO TEIXEIRA
Data de Nascimento
22/08/1944
Municipio de Nascimento
Ilhéus, BA
Codinome(s)
Antônio, Antônio da Dina e João Goiano.
Status
Desaparecido
Biografia

 

Antônio Carlos Monteiro Teixeira era Geólogo, formado pela UFBA. Teve grande participação no movimento estudantil nos anos 1967/1968. Em 1969, após contrair matrimônio com Dinalva, Monteiro Teixeira, passou a residir e trabalhar no Rio de Janeiro, no Ministério das Minas e Energia. Era membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Em maio de 1970 foi, juntamente com Dina, a Dinalva, para a região do Araguaia, passando a viver na região de Caiano - Destacamento C.

Segundo seus companheiros, foi ferido em combate no dia 21 de setembro de 1972, quando foram mortos Francisco Manoel Chaves e José Toledo de Oliveira. Foi levado preso para São Geraldo do Araguaia, PA, e torturado até a morte. Estaria enterrado no cemitério de Xambioá, TO.

O Relatório do Ministério da Marinha diz que “em dezembro de 1972 foi identificado, por fotografia, como sendo o prof. Antônio que lecionava, no período de junho a dezembro de 1971, na Escola dos Padres de São Félix, em Terra Nova no sopé da Serra do Roncador.”

Os relatórios dos três ministérios militares não fazem nenhuma referência à sua morte.
Local de morte/desaparecimento

São apresentados os seguintes lugares para a morte ou desaparecimento de Antônio, a saber:

  •  São Geraldo do Araguaia, PA, próximo a "Roça do Rodrigues"2;
Circustância de morte/desaparecimento
São apresentadas as seguintes versões para a circunstância de morte ou desaparecimento de Antônio, a saber:
  •  Morreu em confronto com o Exército no dia 29 de setembro de 1972, segundo documentos do Exército. De acordo com o Relatório Arroyo, foi preso durante o combate, torturado e executado3;
  • (...) Cazuza, ao ouvir um barulho em um local onde deveria encontrar-se com outros companheiros, aproximou-se e deu de cara com o inimigo, sendo metralhado e morto... Antônio, que estava com eles, foi ferido e preso e dele não mais se têm notícias4;
  • (..) Após ser preso foi conduzido para São Geraldo e torturado até a morte, quando tinha 28 anos5;
  • (...) foi ferido e preso no ataque em que foram mortos Vítor (José Toledo) e Francisco Manoel Chaves, perto da Roça do Rodrigues. Desaparecido desde então6.
 
Descrição (resumo do procedimento administrativo)
 

Procedimento administrativo de busca, localização e identificação dos restos mortais


Processo: 00005.201483/2016-93
Os familiares poderão solicitar acesso aos detalhes do procedimento através do e-mail desaparecidospoliticos@sdh.gov.br ou pelo telefone (61) 2027 3484.


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